A última vez que tal coincidência aconteceu foi em 31/1/18. E resultará na Superlua de Sangue visível na América do Norte, América do Sul, oeste da Europa e África.
A Lua cruzará a metade norte da região umbral da Terra, em nodo ascendente, dentro da constelação de Câncer.
A Superlua de Sangue, conhecida desde a Idade Média como 'Lua de Sangue de Lobo', que fazia referência de uma forma mais próxima das ideias esotéricas à lua cheia de janeiro que coincidia com os uivos dos lobos nas noites de inverno no hemisfério Norte. Este fenômeno astronômico se dá durante um eclipse lunar total em que o sol e a lua se alinham, de modo que a atmosfera da Terra depura a luz azul e verde dos raios solares, mas deixa passar a vermelha. Por isso, a lua vai ficar tingida com o reflexo do brilho avermelhado que chegará a ela procedente da atmosfera e criará a chamada Superlua de Sangue que só será visível nas partes do planeta em que será possível ver o eclipse lunar.
Tal eclipse pertence ao Ciclo Lunar Saros da série 134, sendo de número 27, com total de 73 eclipses na série. O eclipse anterior foi o eclipse total de 9 de janeiro de 2001, o qual coincidiu também com o perigeu, e o próximo será com o eclipse total de 31 de janeiro de 2037, que, além da Superlua e do eclipse total, envolverá a Lua Azul (segunda lua cheia de um mês). Essa tríade de eventos de janeiro de 2037 ocorre 19 anos depois do último evento desse tipo, que foi em janeiro de 2018.
Na América Latina, a Superlua de Sangue de 2019 poderá ser vista entre 23h36 de domingo e 4h40 de segunda-feira e o apogeu dos fenômenos será às 2h12 para a Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai. No Brasil, o ponto máximo do eclipse vai ocorrer às 3h12, mas o fenômeno todo poderá ser observado de 0h36 a 5h48 da segunda-feira.
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